domingo, 17 de setembro de 2017

O movimento revolucionário e a educação escolar

Nivea Pagnano

Todo o legado da civilização ocidental tão perfeitamente traduzido em obras da alta cultura vem sendo gradativamente ameaçado pela mentalidade revolucionária. As escolas, local privilegiado para perpetuação e transmissão desse patrimônio cultural, foram escolhidas a dedo como uma das linhas de frente da guerra cultural.

No Brasil, antes mesmo que a educação escolar alcançasse qualquer nível de excelência, acabou sendo deteriorada por revolucionários, travestidos de pedagogos. Juntamente com a proposta de democratização, o método tradicional de ensino, que embora tivesse margem para aprimoramentos, fora rechaçado sistematicamente por um pensamento que tornou-se hegemônico entre os responsáveis por políticas públicas de educação.
Advindos das principais Universidades com atuação de verdadeiros laboratórios de engenharia social, formadores de opinião com pensamento contaminado de ideais marxistas adornados pela estratégia anestesiante de Antonio Gramsci, ao serem capitaneados por Paulo Freire, trabalharam com afinco para torná-lo hegemônico nos sistemas educacionais brasileiros.

Sob a concepção pedagógica denominada sócio construtivista, que trazia a proposta de desenvolver o pensamento crítico dos educandos, substituíram o método de alfabetização tradicional, e o que promoveram foram apenas, gerações de analfabetos funcionais, incapazes de entenderem o que lêem, vêem ou ouvem, após mesmo de terem concluído o Ensino Médio. Para constatar essa triste realidade, basta verificar os resultados do PISA, avaliação realizada a cada três anos em mais de trinta países; o desempenho do estudante médio brasileiro está entre os piores, mesmo após aumentados os investimentos. Deficiências tão arraigadas são carregadas por toda a vida, e podem ser facilmente detectadas quando observamos as produções artísticas, literárias ou jornalísticas, ou mesmo na qualificação e produtividade do trabalhador brasileiro.

O movimento revolucionário na Educação nada mais fez do que iludir e alienar, e o processo de reversão perpassa por valorização de princípio conservadores, como a busca incessante pela verdade. É necessário organizar estrategicamente o movimento contra-revolucionário, agindo “de cima para baixo e de baixo para cima”, concomitantemente, de modo a criar uma militância que se posicione do lado correto da guerra cultural na qual todos fomos inseridos sem, ao menos sermos consultados.

Fonte Nacional


Nenhum comentário: