terça-feira, 11 de julho de 2017

Movimento de Defesa da Democracia (MDD)

Carlos Alberto Pinto Silva

Se Lutar em Defesa da Democracia é Preciso, saber Lutar é Imprescindível. Pessoas que não empregam a violência podem vencer. O uso da violência não transforma sociedade, escraviza.

Observa-se, na atual conjuntura brasileira, a eclosão de um Ponto de Ruptura (Falta de ética na política, má gestão e corrupção generalizada), que propicia uma reação que faça com que uma mudança (Social, política e ética), radical, seja esperada, e com o passar do tempo aconteça e vire numa certeza para nossa sociedade. Pontos de Ruptura desafiam a sociedade a ver, ouvir, pensar e reagir.

As finanças do Brasil, os seus recursos naturais e sua capacidade produtiva foram roubadas de forma abusiva por políticos e empresários corruptos, e usados para fazer valer sua vontade. Contrastando, as forças de reação democráticas são muitas vezes descritas como muito fracas, incapazes, não comprometidas, e muitas vezes desanimadas.

É claro que nenhum meio de ação pode garantir um sucesso rápido na luta para evitar a volta da esquerda ao Poder, e da consecução de seu projeto de uma Ditadura do Proletariado. No entanto, práticas específicas, voltadas para os pontos fracos identificáveis da esquerda, têm mais possibilidades de sucesso.

Atacar o “calcanhar de Aquiles”, isto é, os pontos vulneráveis da esquerda brasileira, se possível reduzir a um ponto, para manter o foco e poder concentrar as ações em função das necessidades para atingir os objetivos da luta, em um momento vivido, é razão para o sucesso.

A luta que não emprega a violência é uma forma de luta muito mais complexa e variada do que a violenta. Usa um arsenal diverso de armas psicológicas, econômicas, e políticas utilizadas pela população e Instituições Sociais.

A percepção da influência de uma extensa “classe média não engajada”é capital para chegar ao sucesso, de forma que esses não engajados tornem-se, mais cedo ou mais tarde, soldados da luta não violenta na defesa da democracia.

Um erro frequente em ações improvisadas de luta política não violenta é sua dependência a um ou dois métodos, como greves e as manifestações de massa.

Quando se pretende concretizar algo, é conveniente e sensato ter um plano. Quanto mais importante for o objetivo a alcançar, ou quanto mais graves forem as consequências do fracasso, mais importante será o planejamento. O planejamento estratégico geral aumenta a probabilidade de se mobilizar e empregar todos os recursos disponíveis, bem como a eficácia da sua utilização.

A concepção de um plano estratégico responsável e eficaz para uma luta que não emprega a violência depende da organização e da seleção cuidadosa da estratégia geral, da estratégia operacional, das táticas e dos métodos que serão utilizados.

A fé precisa ser renovada na nossa sociedade. A cada desafio novo ou difícil, a maioria finca os pés na areia e diz: Isso é impossível. A única maneira de a sociedade conquistar a confiança é dar prosseguimento a luta, de maneira imperturbável, até que finalmente se separem as águas do Mar Vermelho que se interpõe ao seu caminho.

Quando se verificar que a vitória impossível é, afinal de contas, viável, todos lutarão.

“A Defesa do Estado Democrático de Direito, da ética na Política, e o combate à corrupção” ‘É o Nosso Próximo Mar Vermelho’, nosso principal objetivo.
Cada membro da sociedade brasileira deve saber onde se encaixa nesta luta pela democracia.

A vitória só se dará pela soma dos esforços de cada um dos integrantes da nossa sociedade.

Lute para que no futuro não tenhamos a República Socialista do Brasil.

A hora é agora. Vamos iniciar nosso planejamento para uma luta que não emprega a violência.  Vamos ao planejamento e a luta.

Carlos Alberto Pinto Silva 
General de Exército da reserva. Ex-comandante do Comando Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul, do Comando de Operações Terrestres, Membro da Academia de Defesa e do CEBRES.

Nenhum comentário: