segunda-feira, 9 de maio de 2016

Para quem entregaremos as chaves da nação enquanto em reforma ?

Martim Berto Fuchs

Tanto o Luiz Inácio “elogiou” o Procurador Janot com aquele seu linguajar boca de esgoto, que o ofendido foi “procurar” em suas gavetas e acabou encontrando as denúncias contra os políticos.

A maionese dos políticos e seus financiadores começou desandar quando a turma do Juiz Moro achou por acaso o fio desta meada. Depois coube ao Deputado Cunha - os motivos não me interessam e sim os resultados - brigar com a Dilmona e resolver detoná-la, merecidamente.

Agora o procurador mor da república, até então em cima do muro e olhando só para um lado, perdeu a paciência com seu detrator e resolveu desengavetar as acusações contra todos os quadrilheiros, sem mais distinguir a bandeira da organização criminosa à qual cada um pertence.

Aleluia !!! O Brasil agradece à esses três. Estamos em dívida com vocês.

O próximo capítulo desta novela psicodélica, dar-se-á no puxadinho do PT, como é conhecido nosso STF. Mas parece que até por aquelas bandas a turma está começando a desconfiar, que se não ficarem expertos, serão atropelados pelos fatos. E se o barril de merda explodir mesmo, vai sobrar para eles também, principalmente para os dois recalcitrantes Lewandowski e Marco Aurélio.

Portanto minha boa gente do STF, está na hora de cumprir com suas obrigações contratuais, colocarem de uma vez por todas a tal da venda nos olhos e mandar ver. É o que se espera. Caia quem tiver que cair, o Brasil agradece.

No caso de se dar o que já deveria estar acontecendo, faxina de alto a baixo, o Congresso Nacional terá que ser fechado para, digamos, reforma geral, o que não estará longe da verdade. Começando por uma “dedetização” em todas suas dependências, que não são poucas, pois abrigam mais de 40.000 “dedicados” funcionários, quase todos indicados por seus “padrinhos”. Com esses agora, na sua maioria, sendo encaminhados para seus verdadeiros lugares - lá onde o sol nasce quadrado -, ou tendo que concorrer a um novo mandato, desta vez sem a proteção das suas quadrilhas, de quem eram empregados, seus antigos servidores – mais de 40.000 - também terão que procurar novo emprego, desta vez associado à trabalho.

O que se colocará para a nação à partir de então, é quem deverá ocupar o Poder Executivo enquanto um novo Congresso debate, numa Assembléia Nacional Instituinte Exclusiva, um novo Contrato Social.

Há muito que as FFAA são a entidade mais respeitada do país, e isto de acordo com mais de uma pesquisa, de diferentes institutos. Claro, só não o são para esse pessoal que começa povoar nossos presídios, que sempre levanta de pé esquerdo além de cumprimentar com punho fechado e levantado; cumprimento este que se situa entre o do nazismo e do fascismo. Faz sentido. A laia é a mesma.

Nas FFAA, entre os que já deixaram a ativa, se encontram homens que reúnem todas condições para ocupar o Poder Executivo enquanto a A.N.I.E. institui um novo Contrato, e é de lá que deve emergir um líder para esse período de transição, juntamente com outros de igual caráter para compor um Ministério também de transição, o que não significa dizer inativo.

Estando o comunismo morto, embora insepulto, a palavra socialismo que tem apenas um significado, qual seja, coletivismo, deve ser, junto com comunismo, definitivamente sepultada. Não mais se justifica manter acessa a centenária mentira de que estas duas definições venham significar justiça social.

Assim como nosso atual sistema político teve a desgraça de produzir políticos ladrões, seja porque essas pessoas já tinham tendência para tanto, ou porque a ocasião oferecida os fez caminhar nesse rumo, o coletivismo como solução para justiça social com desenvolvimento e evolução, é opção fracassada, demonstrada não pelos seus contrários, mas por eles mesmos. Onde se impuseram, seja pela força ou pelo engodo, como no Brasil, conseguiram a “proeza” de atravancar o país, sem contar a desagregação social que causaram, de caso pensado; questão mais difícil de solucionar do que a econômica.

Empresas da iniciativa privada, o que não elimina a eventual necessidade de empresas de grande porte terem como acionista majoritário o governo federal, apenas que estas com as mesmas regras de todas as outras, contextualizadas num novo paradigma para o que é chamado de capitalismo, que seria:

Capitalismo selvagem até fins do século XIX.
Capitalismo liberal até a década de 70 do século XX.
Capitalismo especulativo, desde então. Este também tem seus dias contados. É condição sine qua non para a própria sobrevivência de todos nós. Dinheiro se multiplicando em dinheiro sem nada produzir tem seus limites, e estes estão acontecendo.
Capitalismo Social à partir de agora ...

Governo  montado pela vontade dos eleitores, sem quadrilhas intermediárias, tendo por base a força do direito, abrigando em seus quadros apenas aqueles necessários para bem servir a sociedade que lhes paga os salários.
Valorização das empresas e seus trabalhadores, tendo como meta o desenvolvimento de todos que trabalham e a assistência para quem não o possa fazer, não como assistencialismo político nem como esmola, mas com o objetivo de manter-lhes a dignidade.
Para quem não gosta de trabalhar e prefere viver dos bens alheios, sempre haverão as penitenciárias, que como o nome já diz, é para o individuo se penitenciar. Sempre as houve e continuarão a existir, apenas que agora, com os cuidados de que possam oferecer, para aqueles que o desejarem, sua recuperação para voltar a conviver em sociedade.

Esta proposta também fica valendo para os novos “inquilinos” oriundos da nossa atual política e seu corrompido sistema.



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