quarta-feira, 20 de abril de 2016

Os 3 motivos da queda do PT

Martim Berto Fuchs

1º  Manifestações pacíficas de quem não agüenta mais o jeito socialista de governar.
Incompetência e mau uso do dinheiro arrecadado pelo governo, de forma continuada, levaram à manifestação de milhões de pessoas se posicionando contrárias ao governo.

2º  Descoberta por acaso de fraudes ligadas à Petrobras pela equipe do juiz Sérgio Moro e que motivou o processo denominado Lava Jato (começou num posto de abastecimento em Brasília).
O que começou pela caça a um doleiro, se transformou no maior escândalo de corrupção, pelo menos dos que vieram à público, neste nosso Brasil colônia.

3º A Câmara dos Deputados estar sendo presidida pelo deputado Eduardo Cunha.
Não menos importante, foi o deputado Eduardo Cunha ter resolvido ser Presidente da Câmara de Deputados, interrompendo os 13 anos de subserviência da casa ao Palácio do Planalto. Não fosse ele o Presidente da Câmara, e o impeachment da hipócrita, mentirosa e incompetente Dilma teria morrido na casca e nós estaríamos, além de toda tragédia que já é o desgoverno dessa senhora, tendo que aturar as bravatas da mesma e de seus áulicos.

Nos EUA, quando um hacker contrário à ordem estabelecida se torna muito agressivo e prejudicial, eles o contratam com ótima remuneração, para trocar de lado.
O prejuízo causado aos cofres públicos (dinheiro nosso) pelo deputado Eduardo Cunha foi de US$ 5 milhões (R$ +/- R$ 17,5 milhões ao câmbio atual) ? Pois a minha parte nesses 17,5 milhões eu abro mão. Dou à ele de presente. É uma migalha em relação ao custo que estamos pagando e ainda pagaremos, pelos 13 anos em que o lulopetismo ficou com a chave do cofre nas mãos. Não foram 17,5 milhões de reais: foram BILHÕES DE DÓLARES !!!

Estaremos eternamente em dívida com Sérgio Moro e sua equipe, cujo trabalho continua e com o deputado Eduardo Cunha.

Deixei por último as manifestações, porque essas estão apenas começando. Vimos a força que temos para enfrentar pacificamente e sem sermos pagos com dinheiro público, os desmandos continuados dos nossos políticos.

É nas crises que devemos ter a coragem de fazer as mudanças. Não adianta sair do fundo do poço em que nos colocaram mais uma vez, aceitando para subir, a mesma corda pela qual descemos. Este tem sido nosso erro.

A troca da Rainha da Mandioca pelo vice-presidente Temer, pelo menos dará ao país tranqüilidade por um tempo para começar a corrigir os desmandos praticados por essa turma que está saindo pela porta dos fundos do Palácio. Mas não basta. Não basta os novos personagens tentarem apenas equilibrar as colunas de receita e despesa, que eles chamam de ajuste fiscal, e as causas estruturais das nossas repetidas quedas ao fundo do poço, não serem analisadas pragmaticamente e, tratadas.

Dantes sustentávamos os parasitas da antiga “nobreza” e mais os parasitas surgidos com a mudança de nome de monarquia para república, os burgueses da Corte. Desde que introduziram o capitalismo de estado no cenário econômico brasileiro, estamos sustentando também os parasitas do sindicalismo pelego. Quer dizer, é muita parasitagem para pouco bolso.

Some-se à isso a prática de indicações para os altos cargos da administração pública nos seus três podres poderes, e temos mais um elemento que esvazia qualquer carteira.

Essas indicações, uma vez sedimentadas, se autorizam à criar quantos departamentos forem necessários para acomodar suas grandes famílias. Não há nenhum empecilho para esses “empreendedores do parasitismo” na máquina pública. O que fizerem, passa. Se alguém tentar desfazer, ou eles berram, ou não fazem caso, e tudo continua igual. Quer dizer, igual não, pois o problema continua aumentando.
Cada novo governo precisa achar lugar para toda sua grande família. Quem paga ? Nada que mais um CPMF não resolva.

Nessa história de ajuste fiscal, a aposentadoria do pessoal da iniciativa privada - que sustenta também grande parte das aposentadorias da máquina pública – já baixou de 20 salários mínimos há não muito tempo, para 5,9 salários, ou, com salário mínimo de R$ 880,00, o teto da aposentadoria baixou para R$ 5.190,00, quando já era de R$ 17.600,00 a valores atuais.

Mesmo antes do “novo” governo Temer tomar assento, os defensores da parasitária máquina pública já estão avisando que o déficit da Previdência é uma bomba relógio. Logo, vem mais corte por aí.

Algum dia temos que deixar de lado essa questão de ideologia, que não passa de hipocrisia, e enfrentar pragmaticamente o problema que se nos apresenta. Para isso, nada melhor que as pessoas tomarem conhecimento de como funciona a máquina pública, seus desperdícios e suas mentiras milhares de vezes repetidas, que para os que não estudam a questão, tornam-se, infelizmente, verdades.

Aposentadorias
Na iniciativa privada, o empregador paga um percentual sobre o salário de todos os que estão na sua folha de pagamento, e esses também recolhem um percentual sobre seus salários. Estes valores vão para o caixa único da Previdência, sem contar que o teto das aposentadorias vem baixando de tempos em tempos.

No setor público, o empregador, GOVERNO, não recolhe um percentual sobre o salário dos seus empregados. Somente é descontado um percentual do salário dos mesmos. Mas, a aposentadoria é integral. Se recebe R$ 17.600,00/mês, se aposenta com R$ 17.600/mês, sem que o governo tenha pago sua parte.
É essa a parte que falta e que causa o que eles chamam de rombo da Previdência.  Empresas e trabalhadores da iniciativa privada pagam a mais do que o necessário e tem suas aposentadorias diminuídas. Governo e seus empregados sem trabalho pagam a menos do que o necessário e tem a sua aposentadoria integralmente mantida.

Cuidado !!!
Vem aí um novo ajuste fiscal, o que significa dizer, vão meter a mão no nosso bolso mais uma vez. A maior parte do ajuste seremos nós novamente a pagar. A menor parte, se houver, será cobrada da parasitagem da máquina pública. E mesmo assim, os aloprados da CUT, da qual fazem parte todos sindicatos do setor público, irão para as ruas quebrar tudo que encontrarem pela frente e defender os “direitos” dos seus empregados sem trabalho.

Alguns exemplos
Senado com 13.000 “trabalhadores”.
Câmara Federal com 18.000 “trabalhadores”.
STF e STJ com 5.000 “trabalhadores”.
Ministérios, alguns, com 10.000 “trabalhadores” cada. Eram 15 ministérios há 25 anos e já são 39.

Atenção !!! Se diminuírem alguns ministérios, vão transferir esses empregados sem trabalho para outros setores, ou, criar novos departamentos na calada da noite, por Medida Provisória, para acomodá-los. Vão apenas sair de uma folha de pagamento para outra, todas pagas pelo mesmo caixa.

Ascensorista com salário de R$ 8.000,00/mês e motorista de “otoridade” com salário de R$ 13.000,00/mês. Aposentadoria integral, sem que o governo pague sua parte.
E por aí vai ...

Está na hora de os manifestantes que ajudaram, e muito, a por a quadrilha do lulopetismo à correr, se inteirarem das mumunhas que ocorrem no setor público e pelas quais todos pagamos, e pagamos cada vez mais caro, e que continuaremos a pagar se não dermos um basta nessa injustiça social. Previdência é somente uma das questões onde os políticos nos mentem, e enganam o contribuinte extorquido há muitos anos. Tem mais, muito mais.
Aquilo lá é uma máquina de extorsão, coisa de fazer inveja aos áureos tempos da máfia americana.


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