segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Poder Instituinte é a mais democrática e a melhor das soluções

Martim Berto Fuchs

Transcrevi hoje pela manhã um artigo do Demétrio Magnoli sobre o Golpe Civil proposto pelo “sempre” empresário Abílio Diniz, aquele que reuniu as “socialites” paulistanas em um encontro VIP de apoio à então candidata do Lulla, a sra. Dilma Ruim$elf, para presidANTA do Brasil.

Nossa Corte, da nossa Monarquia Republicana, é justamente composta por estes eternos e estratificados segmentos de sangue-sugas: “aristocracia” representada pelos descendentes dos escravagistas transformados em rentistas e dos proprietários de terras, burguesia representada pelos “empresários” formados na escola do dinheiro público fácil, e mais atual, pelos sindicalistas pelegos, auto-intitulados de “administradores”. Todos eles - não esquecendo - entremeados em grande quantidade pelos descendentes dos inúteis. Estes, diretamente da turma do D.João VI e que nos assombram até hoje.

Sou favorável ao Poder Instituinte como única solução efetivamente democrática. Aliás, um novo Contrato Social debatido e aclamado diretamente por todos eleitores, elevaria a democracia brasileira à culminância.

De uma vez por todas temos que abandonar ideologias. Esse negócio de esquerda x direita é coisa da Revolução Francesa, avacalhada por Robespierre e traída por Napoleão.

Nossa revolução tem que partir da análise do que é comprovadamente melhor para a grande maioria da população, independente de classe sociais. O pobre de hoje, se lhe forem dadas oportunidades, principalmente de estudos, como são dadas aos ricos, pode vir à produzir tanto ou mais. O rico de hoje, principalmente as grandes fortunas, tem muito à ver com dinheiro público e com a convivência na Corte.

Tanto o rico como o pobre de hoje tem muito à ver com nosso podre sistema político e com nossa Monarquia Republicana. 

Fora disto é chover no molhado.




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