quinta-feira, 21 de maio de 2015

Comentário sobre Brasil e China confirmam acordos ...


Martim Berto Fuchs

Servimos como colônia aos portugueses até nossa independência política, 1822.
Após isso, fomos vendidos pelos portugueses aos ingleses e começou nossa dependência financeira.

Em parte pela Doutrina Monroe, mas principalmente pela decadência do Império Britânico, passamos nossa condição de colônia aos EUA, aceitando pacificamente esta nova situação, não obstante nossos dois países – Brasil e EUA - terem praticamente a mesma idade.

EUA em crise, já descendo a ladeira, nossa Corte iniciou há alguns anos, de quatro, a aproximação com a China. Colônia está sempre de quatro, é a sua posição preferida.

Pois bem, nossa Corte, hoje comandada pelos sindicalistas pelegos - último grupo à dela participar, tendo como expoentes a dupla Lulla/Dilma, comemora efusivamente, com “caviar” e “champagne”, o novo patrono, a China; leia-se, o novo patrão.

Para a China, que tem em mãos mais de US$ 3 trilhões em títulos do governo americano, valor superior à nossa dívida externa, estes US$ 53 bilhões festejados pelos nossos cortesões, é dinheiro para o cafezinho. É conveniente lembrar que em 1984 éramos a 11º PIB mundial e a China, que renasceu em 1976 após a morte de Mao Tse Tung, era o 20º PIB mundial.

Novamente dependemos do dinheiro de um país estrangeiro para construir nossas rodovias, ferrovias e portos – Inglaterra e aciarias – EUA, como já foi no passado.

Novamente diminuímos a renda dos nossos atuais e futuros aposentados, e aumentamos impostos, para manter as mordomias dos VAGABUNDOS e LADRÕES da nossa Corte. Raras exceções, cada vez mais raras. Novamente, é bom lembrar, que em 1984 recolhíamos para o sustento da mesma, 20% do PIB. Hoje, 2015, chegaremos à 40% do PIB. E não vai parar por aí.

E, quando os atuais meliantes que detém a chave do cofre passarem à oposição, convocarão a claque de camisas vermelhas e os block bostas, para gritar “Fora FMI” , “Fora Imperialistas” e encher a cabeça dos ignorantes - sempre em maior número - de que estamos sendo explorados pelos capitalistas estrangeiros.

Nossa Corte, desde 1808, é composta pela “nobreza”, pelos funcionários públicos donos de verdadeiros feudos, pelas oligarquias rurais e “empresários” industriais ou financeiros, assim denominados, mas que praticam o capitalismo sem risco, ou seja, sempre amparados pelos recursos dos cofres públicos, seja produzindo para o governo ou, emprestando o dinheiro do governo para o próprio governo.

Esta situação, no Brasil, será eterna, mesmo eventualmente com uma nova ditadura. Somos reféns de partidos políticos, que nos aplicam uma farsa de democracia, pois não nos é dado o direito de escolher candidatos, mas apenas referendar os nomes impostos, via de regra, de pessoas sem caráter.

Se tomarmos a Revolução Francesa (1789) como ponto de partida, constataremos que houve apenas uma troca no núcleo que domina os países do ocidente. Saíram as famílias imperiais, os “nobres” passaram à condição de funcionários públicos, e, entraram os burgueses. Porém, continuam uma casta, onde por mais preparado que esteja, por mais inteligente que seja, quem dela não faz parte, paga. Quem dela faz parte, recebe.

Capitalismo Social propõe a mudança desta situação, dentro de um novo paradigma, onde impere verdadeiramente a democracia e que todos cidadãos tenham o direito de chegar aos cargos que governam este país.

Até lá, não adianta culpar o capitalismo burgues, que aliás está mais para mercantilismo, pelas nossas mazelas. Procurem a culpa em outro lugar, preferencialmente na nossa Corte, da nossa eterna Monarquia, agora Republicana, que não se importa de sentar em outro colo, desde que não perca suas mordomias.

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