sábado, 31 de janeiro de 2015

A Presidente deveria renunciar e confessar seus crimes

por Márcio Accioly

O ex-presidente (31/01/61 a 25/08/61) Jânio Quadros é autor de frase que revela, sem qualquer retoque, o apego exercido pelos chamados homens públicos do Brasil aos postos que vêm sempre se ampliando ao longo de nossa história republicana: “-No Brasil não se renuncia a nenhum cargo, nem mesmo ao de guarda da esquina”. E sua então excelência estava coberto de razão. Ele próprio só renunciou ao de presidente da República, devido a um delírio causado por carraspana mal assimilada.

Isso deve ser lembrado, no instante em que atravessamos uma das mais sérias crises ambientais vividas pelo planeta (isso acontece a cada 11 mil e 500 anos), era glacial que irá secar rios, promover erupções vulcânicas (já estão acontecendo aos milhares, no solo submarino), tempestades e terremotos, quando iremos precisar de profissionais que consigam oferecer seus conselhos e entendimento, na busca de salvação de alguns dedos, já que os anéis irão se corroer possivelmente todos.

Temos, hoje, na Presidência da República, pessoa completamente despreparada, semialfabetizada, inculta, e que muito mal ainda irá nos causar, especialmente em função da imposição de vontades produzidas por partido político que é a mais elaborada agremiação de bandidos irrecuperáveis, mentirosos e assaltantes dos cofres públicos em qualquer tempo e em qualquer levantamento histórico que se faça. O PT já deixou de ser um caso de polícia para ser uma questão de vida ou morte de um povo.

Os administradores do Brasil sempre foram assim: apenas aprimoraram o potencial maligno capaz de arruinar qualquer esforço no sentido de se formar uma nação ou de se fortalecer uma instituição. Não somos uma nação. Somos um amontoado de pessoas sem rumo ou noção. Pessoas impotentes na ignorância quase absoluta de chamada classe política cuja esquerda, dita “progressista”, ainda vive de louvar ditaduras como a cubana e assassinos cruéis e covardes como Guevara e Fidel Castro.

O próprio alinhamento externo de nosso país, ao longo de 12 anos de bandidagem e roubalheira do PT, atestam isso. Basta verificar os discursos de um outro presidente alcoólatra (este, analfabeto e sem o charme do maluco Jânio Quadros), Lula da Silva, que apoiou as loucuras do então presidente iraniano, Mahmoud Amehdinejad e chamava o então presidente da Líbia, Muamar Kadhaffi de “irmão” (antes deste último ser empalado e morto da mesma forma que costumava fazer com adversários).

Na miríade de partidos políticos de fancaria, temos um, o PcdoB, que dia desses estava emitindo nota em que defendia posicionamento do sanguinário tirano da Coreia do Norte, Kim Jong-Il. Nossos comunistas são contra o capitalismo e possíveis vantagens que o sistema possa oferecer, mas não deixam de cruzar os céus do planeta, acima e abaixo, montados em jatos modernos (produzidos pelo imperialismo), nem de utilizarem notebooks, computadores de última geração e modernos apetrechos.

O Brasil não tem planejamento para nada, apesar de exibir vistoso Ministério com esse nome em que simulações parecem conduzir a tal finalidade. Trata-se, na realidade, de órgão em que o que de mais produtivo se sobressai é a utilização de cartão corporativo criado na gestão FHC. Com o cartão são feitos saques, compras sem nenhum vínculo com o órgão, desvios de dinheiro público, porque ele foi criado para isso mesmo: para encher legalmente bolsos, sacolas e pastas dos que nos roubam tudo.

Mas o pior de tudo é ver o descontrole e despreparo da presidente da República. Flagrada como cúmplice na roubalheira da Petrobras (ainda faltam apurar BNDES e sabe-se lá que órgãos mais onde a roubalheira é prática comum), nessa sangria moral sem fim onde os autores dispõem de infindáveis recursos jurídicos que os livram da prisão até que tudo seja esquecido. O melhor que Dilma poderia fazer seria renunciar. 


Márcio Accioly é Jornalista.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

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