segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Reforma política


A base de todas reformas. Alicerce para um novo modus vivendi na sociedade, para um novo paradigma, onde o homem seja tratado com o respeito que merece.

Dizia o Presidente dos EUA, Thomas Woodrow Wilson, já naquela época:

“A história da liberdade é a história da luta para limitar o poder do Governo”.

Lendo na internet os comentários e propostas divulgadas para eventualmente serem aproveitadas pelos nossos “políticos” na aludida reforma, é de se lamentar que todas conduzam a tentativas de reformar os efeitos, como se fosse possível modificar efeitos sem antes mudar as causa que os produzem, que os fazem surgir.

Um grupo formado pelos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, através de um dos seus representantes, propõem, por exemplo, que os partidos políticos não tenham mais diretórios e sim comitê de representação, que deve ter contato permanente com os filiados dos partidos. Propostas como estas pululam na mídia, propostas que fazem a alegria dos nossos “políticos”, pois não conseguirão, se aprovadas, mudar as causas dos nossos problemas, que, diga-se, não começaram na era do lullo-petismo, apenas se agravaram, pois poucas vezes na história tivemos no poder uma quadrilha tão cara de pau. Deve ser por isto que todos são barbudos, pois teriam que fazer a barba com moto-serra.

Os séculos 18 e 19 foram dominados por agremiações que mantinham seus encontros e decisões em segredo, sendo que o público só tomava conhecimento através dos seus efeitos, sendo os dois mais famosos as Revoluções Francesa e Russa.

Os ares de democracia que respiramos hoje são somente isso, ares, pois continuamos desde então sendo dominados por grupos que agora já não se escondem para confabular e determinar as maneiras de continuar dominando a sociedade, fazendo-a trabalhar para os seus interesses não mais tão ocultos, pois a concentração de renda continua sua inexorável escalada; cada vez menos pessoas detém parcela maior dos recursos financeiros e materiais disponíveis. Cada vez mais pessoas, não obstante trabalharem sob as normas estabelecidas, são obrigadas a viver com uma renda que não lhes permite ter um mínimo de dignidade.

Esta situação vai permanecer enquanto ficarmos discutindo efeitos, sem abordar as causas que os produzem. E pior, a melhor maneira de uma ampla discussão sobre um novo Contrato Social seria pela internet e esta já se encontra ameaçada de controle pelos governos.
Uma certeza podemos ter: se depender do Congresso Lamaçal, jamais serão enfrentadas as causas. Eles continuarão observando a máxima dos romanos, que era pão e circo; hoje, bolsa-família e futebol.

Organizações ocultas, legalizadas ou não, independe, compram os donos dos partidos políticos e esses nos impõem os fantoches indicados pelos donos do dinheiro.
Coloque-se no lugar de um desses fantoches:
- Você teria condições de governar pela/para a sociedade ? Obviamente que não ! Nos EUA, candidato eleito que não cumprir as ordens dos patrões – quem os colocou lá, pois o eleitor apenas referenda – é assassinado !!! Ainda não chegamos a tanto.

NENHUMA reforma política que mantiver os partidos - essas organizações criminosas, mas legalmente autorizadas a funcionar – poderá ser considerada como tal.

A primeira medida de qualquer reforma que venha acontecer é extinguir e proibir o funcionamento de partidos políticos, de forma que eles não possam mais nos vender para usufruir das benesses do poder mesmo sendo lacaios, não obstante lacaios com polpudas contas nos paraísos fiscais. Nesse caso, nem precisam “esquentar” o dinheiro, pois já recebem no exterior. A única preocupação deles é transferir o que eles roubam impunemente aqui dentro do país.

A segunda, é que seremos nós eleitores a escolhermos os candidatos. Ninguém mais poderá nos impor fantoches.

Somente à partir daí podemos começar a falar em processo democrático e representativo.




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