quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

De aeroporto em aeroporto. Assim voa a humanidade

Grupo 1. Cristão. Constantino, o gênio do Império Romano, pagão, muitos deuses, ao sentir seus domínios  à perigo, solapado pelos seguidores de Jesus (espírito de muita Luz), que se proclamavam “cristãos” = ungidos, nome que se concederam,  fez uma parceria com os mesmos: fundiu as duas religiões e aceitou o Deus único pregado por mestre Jesus, mas em contrapartida, manteria deuses na parceria, agora com o nome de santos. Genial. Este grupo tem explorado a humanidade até hoje, de forma desumana. Acobertados pelo nome do Criador, de forma cínica,  esses “cristãos” tem subjugado os povos até a exaustão, implacavelmente. E querem continuar sugando, agora sob nova cobertura: a Nova Ordem Mundial, ancorada nos trilhões conseguidos com o trabalho escravo, menos dos seus, e a especulação financeira, que dominou e acabou com uma boa idéia, o liberalismo.

Grupo 2. Ateus. Assim chamados por não acreditarem nas “boas intenções dos cristãos”. Onde que os ateus erraram nos seus propósitos em 1917(Russia), 1949(China), 1959(Cuba) 1964(Brasil, tentativa frustrada) ?
1º erro. Ao entregar a operacionalidade dos seus empreendimentos totalmente ao Estado, mediante contratos de estabilidade no emprego. O ser humano com esta garantia, não produz. O óbvio: ao colocar 2 pessoas para fazer o serviço de um - emprego para todos, acaba nenhum fazendo. Aí cria-se burocracia, terror de qualquer empreendimento, para dar o que fazer. Pior a emenda que o soneto.
2º erro. Descartar o lucro, combustível do desenvolvimento.
3º erro. Matar os cristãos, Russia, China e Cuba, e trancafiar os descontentes e opositores.

O Brasil e seus ateus, tornados realidade pela aparente reencarnação do genial Maquiavel como Golbery, que merece estátua em praça pública sim, corrigiram os 3 erros cometidos por seus antecessores e hoje dominam o país, ditando para o mundo uma nova maneira de explorar o povo, porém menos que o grupo 1, definida pelo “The Economist” como capitalismo de Estado.

O novo modus operandi do Grupo 2.
1. Sorrateiramente, como quem não quer nada, ir acabando com a estabilidade no emprego no Estado, mediante indenização dos contemplados com dinheiro dos impostos, o que não lhes afetará as finanças e terceirizando o serviço nas estatais e nas concessões (CLT).  
2. Aceitar o lucro como indispensável.
3. Unir-se aos cristãos em suas práticas, com uma diferença:
a. não deixar ninguém na miséria absoluta (prática cristã), distribuindo bolsa-familia (dinheiro dos outros) para quem não tem nada,
b. “recompensando” o trabalho da grande maioria do trabalhador brasileiro com o piso salarial dos sindicatos, e aos aposentados das empresas cristãs, empresas privadas, com o salário mínimo,  
c. através de publicidade massiva e bem planejada,  incutir na mente do povo que 3 salários é classe média, iludindo-os no seu poder de compra através de facilidades no crediário,
d. permitir o usufruto particular do dinheiro público junto com os amigos e parceiros, prática que os cristãos de outros hemisférios não aceitam muito bem, mas que os cristãos brasileiros aceitaram de bom grado,
e. por último, O Golpe de Mestre. Aquele personificado por Paul Neumann foi golpe de aprendiz. Golpe de mestre foi bolado pela turma da UDN, José Dirceu e Dilma, o estrategista e a executiva,  que se adonaram do partido dos intelectuais e operários, criado pelo genial Golbery, utilizando seu mestre de cerimônia, Lula, como arríete: eles se concederam e aos Fundos de Pensão das Estatais, por eles já dominados, o Estado brasileiro, pagando essas auto-concessões com dinheiro dos cristãos, tomado, avalizado e repassado a eles pelo próprio Estado, via BNDES,  dando em garantia não contratual mas implícita, o pré-sal e a Amazônia. Negócio da China, que nem os ateus chineses chegaram imaginar. Mais um detalhe: renovável à cada 15/20 anos. Genial e tremendamente lucrativo, pois monopólio. Empresas com concorrência eles permitem que os cristãos explorem, em todos sentidos.

Será que foi isto que dona Dilma foi comemorar com Fidel em Cuba dias atrás, a concessão dos aeroportos, forma restrita de coletivização,  pois levou até vodka e chocolate e o Jacques como mordomo ?


http://capitalismo-social.blogspot.com/2011/12/9-empresas-sociais.html

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